No final dos anos 1960, desenvolveu-se um sistema operacional chamado Unix. Por ser, então, de código aberto, passou a ser usado em larga escala por diversas empresas, universidades e usuários isolados. Contudo, a partir de um certo momento, o Unix passou a ser um sistema operacional de código fechado, o que, devido às limitações existentes na época, impediu que as pessoas pudessem utilizar o Unix de forma gratuita. Diante disto, no início dos anos 80, Richard Stallman começou a trabalhar no GNU, um projeto que tinha como objetivo escrever um sistema operacional, de código aberto, inspirado no Unix e com este compatível. Ocorre que chegou o início dos anos 90 e o GNU ainda não estava pronto, faltando-lhe, basicamente, o kernel. Eis que surge Linus Torvalds criando um kernel próprio que rapidamente se tornou a solução para que todo o trabalho já realizado no projeto GNU pudesse ganhar vida. Assim surge o Linux, um kernel que, em conjunto com os programas desenvolvidos no âmbito do GNU, forma um sistema operacional completo, o GNU/Linux (também chamado apenas de Linux), livre e compatível com o Unix. Ao longo do tempo, diversos outros projetos se iniciaram tomando o GNU/Linux por base, modificando seu código e/ou adicionando outros programas, formando, assim, novos sistemas operacionais, conhecidos como distribuições Linux. Essas distribuições (chamadas abreviadamente de distros), com suporte para diversas arquiteturas, fizeram com que o Linux rapidamente se transformasse no sistema operacional mais utilizado do mundo, operando em diversos tipos de computadores como desktops, laptops, smartphones, single-boards, relógios de pulso, smartwatches, equipamentos industriais, hospitalares, dentre outras aplicações. Além disso, sua natureza aberta faz com que o Linux seja desenvolvido de acordo com as necessidades dos usuários, o que ao longo do tempo transformou-o num sistema bastante funcional, confiável e seguro. Tudo isso faz com que seja cada vez mais necessário conhecer o Linux e saber como utilizá-lo.